Porque a mim não me basta ouvir as palavras do pregador. É preciso torná-las minhas! Porque os caminhos são os mesmos apenas conquanto sejam exteriormente. Na alma, todavia, serão singulares.
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
... encontro.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
... apesar
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
tem ser!
"O maior apetite do homem é desejar ser. Se os olhos vêem com amor o que não é, tem ser."
Manoel de Barros.
terça-feira, 19 de junho de 2012
... o que me sinto sendo.
Que me vem de te olhar, que, ao entreter
Os meus olhos nos teus, perco-os de vista,
E nada fica em meu olhar, e dista
Teu corpo do meu ver tão longemente,
E a idéia do teu ser fica tão rente
Ao meu pensar olhar-te, e ao saber-me
Sabendo que tu és, que, só por ter-me
Consciente de ti, nem a mim sinto.
E assim, neste ignorar-me a ver-te, minto
A ilusão da sensação, e sonho,
Não te vendo, nem vendo, nem sabendo
Que te vejo, ou sequer que sou, risonho
Do interior crepúsculo tristonho
Em que sinto que sonho o que me sinto sendo."
terça-feira, 12 de junho de 2012
.. só por ti.
terça-feira, 27 de março de 2012
... but to find it!
quarta-feira, 21 de março de 2012
Imagine
...
You may say,
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will live as one
quinta-feira, 15 de março de 2012
... te escreverei
sábado, 25 de fevereiro de 2012
... é amar.
... Entre aqueles que se amam estar certo não é o que mais importa. Estou certo, agora, de que aí o que mais importa é amar.
domingo, 12 de fevereiro de 2012
não há linguagem, nem palavras
"Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo."
Salmos, 19 : 2 a 4a.
domingo, 8 de janeiro de 2012
Olhai melhor!
"De modo que eu talvez seja ainda mais 'vivo' que vós. Olhai melhor! Nem mesmo sabemos onde habita agora o que é Vivo, o que Ele é, como se chama. Deixai-nos sozinhos, sem um livro, e imediatamente ficaremos confusos, perder-nos-emos; não saberemos a quem aderir, a que nos atermos, o que amar e o que odiar, o que respeitar e o que desprezar. Para nós é pesado até ser gente, gente com corpo e sangue autênticos, próprios; temos vergonha disso, consideramos tal fato um opróbrio e procuramos ser uns homens gerais que nunca existiram. Somos natimortos, e há muito que já não nascemos de pais vivos, e isso nos agrada cada vez mais. Em breve, inventaremos algum modo de nascer de uma idéia."
Fiodor Dostoiévski, em Memórias do Subsolo.