Há momentos em que a alma deseja rebelar-se contra a ambiguidade que há na vida, desejando mesmo suprimí-la! Não, não é possível. É inerente à existência. Mais do que isso, é condição que enseja a redenção.
Porque a mim não me basta ouvir as palavras do pregador. É preciso torná-las minhas! Porque os caminhos são os mesmos apenas conquanto sejam exteriormente. Na alma, todavia, serão singulares.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
domingo, 4 de dezembro de 2011
Amazing Grace
That sav’d a wretch like me!
I once was lost, but now am found,
Was blind, but now I see.
’Twas grace that taught my heart to fear,
And grace my fears reliev’d;
How precious did that grace appear,
The hour I first believ’d!
Thro’ many dangers, toils and snares,
I have already come;
’Tis grace has brought me safe thus far,
And grace will lead me home.
The Lord has promis’d good to me,
His word my hope secures;
He will my shield and portion be,
As long as life endures.
Yes, when this flesh and heart shall fail,
And mortal life shall cease;
I shall possess, within the veil,
A life of joy and peace.
A life of joy and peace.
The sun forbear to shine;
But God, who call’d me here below,
Will be forever mine.
John Newton, Olney Hymns (London: W. Oliver, 1779)
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Paroxismos na alma...
Ah a saudade... Sem constrangimento invade-me a alma e faz toda lógica evaporar. Vejam só: sofro por tal espécie de ausência que nada mais é do que o ocupar-me com a mais fiel presença. Padeço tal espécie de perda que só me faz acrescentar! E a distância? Não passa de motivo para ainda mais aproximar. Sem lógica...
terça-feira, 18 de outubro de 2011
mais, duas vezes mais
sábado, 8 de outubro de 2011
One Safe Place
How many dreams you've chased
Across sand and sky and gravel
Looking for one safe place
Will you make a smoother landing
When you break your fall from grace
Into the arms of understanding
Looking for one safe place
Oh, life is trial by fire
And love's the sweetest taste
And I pray it lifts us higher
To one safe place
How many roads we've traveled
How many dreams we've chased
Across sand and sky and gravel
Looking for one safe place
Marc Cohn
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Angústia
"Quando a realidade me entra pelos olhos, o meu pequeno mundo desaba."
Luís da Silva, personagem do livro Angústia de Graciliano Ramos.
terça-feira, 31 de maio de 2011
Negaram o gato! ehehhehehh
"Os modernos mestres da ciência, bem como os antigos mestres de religião, advogam a necessidade de se começar toda e qualquer investigação por um fato positivo. Eles começavam pelo pecado – fato esse tão positivo quanto as batatas. Quer o homem pudesse ou não ser banhado em águas miraculosas, não havia dúvida de que, de qualquer forma, essa ablução era necessária. No entanto, certos líderes religiosos em Londres, não meros materialistas, começaram atualmente a negar, não tanto a muito discutível água, mas a indiscutível sujeira. Alguns dos novos teólogos discutem o pecado original, que é a única parte da teologia cristã que pode ser realmente provada. Certos seguidores do Rev. R. J. Campbell, na sua quase excessiva e fastidiosa espiritualidade, admitem a pureza divina, que não pode ser vista nem mesmo em sonhos, mas negam essencialmente o pecado humano, que pode ser visto a toda hora nas ruas. Os maiores santos, assim como os céticos mais arraigados, tomavam, igualmente, o mal positivo como ponto de partida para a sua argumentação. Se é verdade (como de fato é) que um homem pode sentir uma estranha felicidade ao esfolar um gato, então o filósofo religioso pode fazer apenas uma dessas duas deduções: ou deve negar a existência de Deus, como fazem todos os ateus, ou deve negar a presente união entre Deus e esse homem, como todos os cristãos fazem. Os novos teólogos, no entanto, julgam ter encontrado uma solução altamente racional: negar o gato."
G. K. Chesterton, em Ortodoxia.
sexta-feira, 25 de março de 2011
celebremos!
Diante dos dois únicos mandamentos que nos restaram, celebremos! Acabou a opressão de ter de justificar-se! "... então, conscientemente, o que quer que fosse; a única coisa que fazia era sentir. Em vez da dialética surgia a vida, e na sua consciência devia se elaborar algo totalmente distinto." (Dostoiévski, em Crime e Castigo).
A lei era sem forma e vazia. Contudo, a Fé deu-lhe forma e conteúdo. A terra não é a Verdade.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
como um fim em si mesmas
Viver uma vida orientada pelas virtudes como um fim em si mesmas é engano; certamente dos mais graves!